As Exportações da Volkswagen para a África foram expandidas com o envio de 200 unidades do Novo T-Cross para Camarões, Costa do Marfim, Gana, Madagascar, Ruanda e Senegal. O modelo é produzido em São José dos Pinhais (PR) e embarcado pelo Porto de Paranaguá. A empresa consolida sua trajetória como maior exportadora do setor automotivo brasileiro, com mais de 4,3 milhões de veículos enviados ao exterior. Desde 1980, cerca de 62 mil unidades foram destinadas à África.
Em 2025, as exportações da Volkswagen do Brasil já registraram alta de 78% entre janeiro e abril, com 35.707 veículos embarcados, ante 20.082 no mesmo período de 2024. O desempenho supera a média do setor, que teve crescimento de 46,4%, segundo a Anfavea.
Além dos seis países africanos, a marca exporta para 18 mercados latino-americanos, com destaque para Argentina (19.762 unidades), México (9.176) e Chile (1.783). Os modelos mais enviados foram Polo (15.450 unidades), Saveiro (8.308), Novo T-Cross (5.824) e Novo Nivus (5.055).
Max Frik, gerente executivo de Marketing e Planejamento de Vendas da Volkswagen do Brasil, destaca a importância da retomada das vendas para a África. “O continente tem potencial significativo e compartilha características com a América Latina, como desafios estruturais e perfil de consumo. O Novo T-Cross, por sua liderança no Brasil, foi a escolha natural para reiniciar os embarques”, afirma.
A operação logística inclui terminais próprios nos portos de Paranaguá, Santos, Suape e Vitória. Em 2024, a Volkswagen foi responsável por 43,79% do movimento de veículos no Porto de Paranaguá, com 46.126 unidades exportadas e importadas. Também no ano passado, a montadora exportou 90.142 veículos, aumento de 43% em relação a 2023, enquanto o mercado nacional teve queda de 1,6% no mesmo período. “O aquecimento da demanda na Argentina, que responde por 55% das exportações, e a eficiência na produção e logística são fatores-chave para esse desempenho”, finaliza Frik.