O caminhão articulado Volvo A45G agora está nacionalizado. A Volvo Construction Equipment aumentou seu portfolio de máquinas produzidas no país e vai começar a fabricar o veículo no complexo fabril de Pederneiras-SP. Assim, agora é possível aproveitar as linhas de financiamento do BNDES, como o FINAME, na hora da compra.
Atualmente a fábrica paulista produz caminhões articulados, pás-carregadeiras, escavadeiras e compactares de solo para o Brasil e também exporta para diversos mercados da América Latina, EUA, Europa e Oceania.
“A produção no País é fruto de um grande projeto para moldar a capacidade de produção ao novo modelo, garantindo o conteúdo local de componentes. Os recursos para a nacionalização fazem parte do montante de R$ 1,5 bilhão em investimentos feitos pelo Grupo Volvo no Brasil no período 2023/2025.” Gilson Capato, diretor comercial da Volvo CE no Brasil.
Detalhes técnicos
O caminhão A45G é recomendado para empresas que precisam de caminhões articulados com carga útil de 41 toneladas. É normalmente usado em operações de mineração e construção pesada.
Vale citar um dos diferenciar do veículo que são seus dispositivos “Zero Acidentes”, que buscam facilitar o tráfego em aclives acentuados e reduzir o risco de tombamento durante basculamento em topografias inclinadas. O caminhão também tem piloto automático com controle de velocidade em descida, função em que o operador pode definir a velocidade da máquina num ritmo constante.
Na parte de conectividade, o A45G conta com o Care Track, sistema de telemática da Volvo CE. Essa plataforma permite ativação do serviço Active Care Direct, de monitoramento remoto das máquinas para mais produtividade.
Visando exportações
Cerca de 80% dos caminhões articulados produzidos pela Volvo no Brasil são exportados para os Estados Unidos, um dos maiores mercados mundiais para esse tipo de equipamento.
“A excelência tecnológica se reflete em nossos processos de manufatura. Utilizamos robôs de última geração, tecnologias da Indústria 4.0 e conceitos de manufatura enxuta. Esses avanços nos permitem manter um processo alinhado aos padrões da matriz e alcançar níveis de qualidade globais“, afirma Wladimir Garcia, diretor de operações da unidade de Pederneiras.